Vírus é uma partícula, basicamente protéica que pode infectar organismos vivos. Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios e isto significa que eles reproduzem-se somente pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular...

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Fernando Negrão-PSD




Caros Amigos.



Antes do mais, agradeço as vossas perguntas, que são também uma oportunidade para eu próprio reflectir acerca de um importante assunto.

Seguem, então, as minhas reflexões:

1) Acha que a Gripe A foi sobrevalorizada pela sociedade e mais concretamente pelos meios de comunicação social?Obviamente que face à possibilidade de uma pandemia, o caminho deve ser o de prevenir mais por excesso, de que por defeito. Porém, para além do sentimento que se ia sentindo de algum exagero através de conferências de imprensa quase diárias e a ameaça de encerramento de escolas e empresas, conclui-se hoje que houve um claro erro de previsão.

2) O que pensa acerca da proposta de vacinação da população contra a Gripe A?Que melhor resposta que o facto de termos países da EU que pretendem, agora, negociar com a indústria farmacêutica a devolução de milhões de vacinas.

3)Pensa que a grande importância dada à Gripe A foi também causado por interesses de certos grupos económicos? Dois factos: oscilação da posição da OMS (organização mundial de saúde), defendendo primeiro duas doses de vacinas para, logo a seguir, aconselhar apenas uma; em França compraram-se 94 milhões de doses de doses de vacinas e só se usaram 5%. Conclusões: a) o grande beneficiado foi a indústria farmacêutica; b) a OMS tem que mudar os seus procedimentos, por exemplo, na fiscalização que envolve a indústria de saúde.

4) Acha que esta doença abafou de certa forma outras doenças muito mais nefastas que a Gripe A? Neste afã de substituir a “gripe A” pela “saúde do lucro”, concerteza que alguma coisa terá ficado pelo caminho.

5) No final de toda esta tempestade alguma coisa mudou no nosso quotidiano? Se não mudou, tem que mudar! É urgente passar a olhar com outra preocupação a morte de milhares de pessoas, com malária e cólera, nos países pobres e deixar de centrar as atenções quase exclusivamente nas “doenças” que podem ser economicamente lucrativas.

Bom trabalho e contem comigo!





Fernando Negrão

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