Vírus é uma partícula, basicamente protéica que pode infectar organismos vivos. Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios e isto significa que eles reproduzem-se somente pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular...

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Febre hemorrágica da Argentina.



É uma doença básica que se assemelha à febre de Lassa, porém, a trombocitopenia é a regra e o sangramento é bastante comum. A disfunção do sistema nervoso central (SNC) é muito mais comum que na febre de Lassa e, com frequência, manifesta-se por confusão acentuada, tremores dos membros superiores e língua e sinais cerebelares. O laboratório clínico é útil no diagnóstico, uma vez que trombocitopenia, leucopenia e proteinúria são achados típicos.
A febre hemorrágica argentina é um exemplo de febre hemorrágica sul-americana. É uma doença endêmico-epidêmica, causada pelo Junin vírus, descoberto na Argentina em 1957, o vírus Junin causa quadro de febre hemorrágica, sendo transmitido por aerossóis contaminados com urina de roedores. A doença surgiu quando aumentou a produção de grãos na região, assim como de outros vegetais que serviam de alimento a ratos silvestres. Com a proliferação destes últimos, do género Calomys, que se apresentavam naturalmente infectados, surgiram casos humanos da doença assim tem como o tecido linfático um dos alvos principais para a replicação desse vírus.
Existe uma vacina viva atenuada, segura e eficaz para a febre hemorrágica argentina. A transmissão interpessoal ou hospitalar é rara, mas já foram registados ocorridos.
A febre hemorrágica sul-americana tem um período de incubação entre sete e catorze dias e tem 15 a 30% como taxa de letalidade. Na Argentina, Venezuela e Bolívia atingem todas as idades e ambos os géneros.

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