A Organização Mundial de Saúde já respondeu , em conferência de imprensa às criticas vindas a público por ter, alegadamente, exagerado na ameaça da gripe A por pressão dos laboratórios farmacêuticos. O responsável pela luta contra o virús H1N1, Keiji Fukuda, classificou como “irresponsáveis” “históricamente inexactas” e “ cientificamente incorrectas” as acusações de que a pandemia da gripe A foi uma “farsa”. O mesmo responsável reforçou o alerta ao afirmar que o mundo “está sim perante uma pandemia” que se define mais pela extensão do que pela gravidade. No entanto relembrou que, em todo o mundo, já morreram 130 mil pessoas vitimas da gripe A.
A partir dos dados que disponho, evidencia cientifica, declarações da maior e mais prestigiada organização mundial, não posso responder afirmativamente às questões que me colocaram. Penso que foi feito um trabalho notável em Portugal, de prevenção e de tratamento, passando pela vacinação prioritária dos grupos populacionais mais vulneráveis que permitiu, até agora, não termos tido as piores consequências. O que mudou no nosso quotidiano, prende-se com uma atenção redobrada aos sinais de gripe e uma maior prevenção no contagio. Deve manter-se este cuidado porque o risco continua presente.
Com os melhores cumprimentos
M Antónia de Almeida Santos
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