Vírus é uma partícula, basicamente protéica que pode infectar organismos vivos. Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios e isto significa que eles reproduzem-se somente pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular...

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Gripe Espanhola.


Em 1918, último ano da Primeira Guerra Mundial, contrair gripe era a menor das preocupações dos europeus, traumatizados pelo conflito. Tida como uma doença sem importância, ela era tratada com repouso, chás e sopas. Mas a variação da enfermidade que surgiu naquele ano era duas vezes e meia mais letal que a gripe comum. O seu causador, o H1N1, era um vírus então desconhecido, para o qual o organismo humano não tinha defesas e a medicina não tinha remédio. O resultado foi devastador. Chamada de gripe espanhola, ela transformou-se na maior epidemia do século 20.
No início, a doença também era uma gripe aviária. O H1N1 era restrito a aves silvestres, mas foi se modificando e migrou para os porcos. “Sabe-se que o H1N1 causava gripe aviária e suína, mas qual das duas espécies infectou o homem ainda é uma incógnita”, afirma o infectologista Stefan Ujvari. Outra dúvida é o país em que a gripe espanhola surgiu. Nenhuma das nações envolvidas na Primeira Guerra queria assumir que sua população estava sendo dizimada pela epidemia. “Admitir que o povo estava enfraquecido no meio da luta era tido como propaganda negativa.
Sem anticorpos para combater a doença, as populações foram sucumbindo. Da Europa a doença seguiu para o Sudeste Asiático, a Índia, a China, o Japão, Caraíbas, a América do Sul. No mundo todo, estima-se que o vírus tenha matado entre 30 milhões e 100 milhões de pessoas.
Diante da gravidade da pandemia, a comunidade científica internacional debruçou-se sobre o problema. Em 1920, depois do fim do surto, o virologista americano Richard Shope isolou o vírus da gripe suína. Em 1933, os ingleses Wilson Smith, Christopher H. Andrewes e Patrick P. Laidlaw isolaram, pela primeira vez, o vírus da gripe humana. Quatro anos depois, seria lançada a primeira vacina contra ela. O mundo voltaria a ter grandes surtos de gripe em 1957 e 1968, mas nunca com a mesma violência do início do século.

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