Vírus é uma partícula, basicamente protéica que pode infectar organismos vivos. Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios e isto significa que eles reproduzem-se somente pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular...

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Faringite.


A faringite viral, quando a doença é provocada por vários tipos de vírus, entre os quais o da gripe e os que provocam as constipações.
Desta maneira, o doente poderá ter dois tipos de faringite:

-Na
faringite aguda, os sintomas apresentam-se de forma súbita e, regra geral, tendem a reemitir de forma espontânea ao fim de alguns dias. Uma das manifestações mais relevantes é a febre, em que a temperatura corporal costuma superar os 39°C, sendo normalmente acompanhada por sudação, mal-estar geral e dor de cabeça. Todos os sintomas costumam ser mais intensos nas crianças. Uma outra manifestação é a própria inflamação da sucosa faríngea, que se encontra avermelhada e tumefacta, sendo perceptível ao olhar comum. Em alguns casos, sobretudo quando a infecção é de origem bacteriana, é possível detectar a presença de alguns pontos ou áreas de tonalidade esbranquiçada, que não são mais do que secreções de pus provenientes das lesões infecciosas. Um outro sintoma muito frequente é a dor de garganta. É muito comum que a faringite aguda se manifeste inicialmente Com uma sensação de Comichão ou uma ligeira sensação de incómodo na orofaringe - Com o passar das horas, transforma-se numa dor que, muitas vezes, se intensifica ao mover a cabeça e ao deglutir. Esta dor irradia frequentemente para os ouvidos e, por vezes, tão intensa que pode dificultar a deglutição da saliva ou a ingestão de líquidos. Também é muito comum que ao longo da evolução da faringite aguda se produza uma inflamação dos gânglios linfáticos que se encontram por baixo e por trás da mandíbula, cuja função é filtrar as impurezas e destruir os microrganismos presentes na mucosa oral e faríngea. Estes gânglios, que em condições normais têm poucos milímetros de diâmetro, dilatam-se de tal forma que podem ser perfeitamente perceptíveis pelo tacto. Além disso, a sua inflamação é acompanhada por uma dor que costuma aumentar quando são pressionados, ao rodar a cabeça e ao engolir. É importante referir que, embora estes gânglios se inflamem de uma forma muito rápida, uma vez finalizado o processo infeccioso, podem demorar algumas semanas a recuperar o seu tamanho normal. Por fim, um outro sintoma habitual da faringite aguda é a tosse seca, ou seja, sem expectoração, provocada pela própria irritação da sucosa da faringe. Por vezes, a sensação é tão incómoda que conduz a uma rouquidão, que não é nada benéfica, tal como a tosse, pois apenas aumenta a irritação - um dos principais objectivos do tratamento é atenuar estes sintomas.

A faringite aguda costuma curar-se ao fim de alguns dias sem provocar grandes complicações. Contudo, por vezes, o processo pode complicar-se devido a infecção e inflamação dos tecidos adjacentes. E o caso, por exemplo, da amigdalite aguda, presente na maioria dos casos e com evolução conjunta, que se manifesta por vermelhidão e tumefacção das amígdalas palatinas; a faringite, embora menos frequente, manifesta-se através do aparecimento de rouquidão, pelo agravamento da tosse seca e por uma dor mais aguda perceptível na zona média do pescoço. Outras complicações menos comuns da faringite aguda são a bronquite e a inflamação do ouvido médio ou otite média, devido a ex-tensão do processo infeccioso, respectivamente, pelas vias respiratórias inferiores e até ao ouvido médio através das trompas de Eustáquio.

-A faringite crónica costuma afectar as pessoas cuja mucosa faríngea está em constante contacto com substâncias irritantes, tais como o fumo do tabaco e o álcool, em indivíduos que sofrem de infecções crónicas nos tecidos vizinhos e em pessoas cujas defesas imunitárias estão fragilizadas. A manifestação mais característica desta doença é o eritema permanente da mucosa faríngea. Por vezes, esta vermelhidão é difusa; noutras ocasiões, pode-se observar cordões vermelhos sobrepostos, os quais atravessam verticalmente a parede da faringe situada por trás da cavidade bucal. Noutros casos, a faringite crónica provoca uma atrofia da mucosa faríngea, em que o tecido não apresenta eritema, adquirindo uma tonalidade esbranquiçada e encontrando-se mais fino e anormalmente seco. Além disso, nestes casos, frequente a formação de crostas que se podem soltar do tecido com maior ou menor facilidade e, às vezes, perturbam a respiração e a deglutição.

Os sintomas da faringite crónica podem limitar-se aos referidos; porém, em muitos casos, é possível que se manifeste uma certa secura e dor de garganta, por vezes uma tosse seta, que tende a ser mais ou menos permanente. Por outro lado, a faringite crónica facilita o desenvolvimento de processos infecciosos agudos repetidos, ou seja, episódios recorrentes de faringite aguda; quando assim acontece, Costumam aparecer os sintomas característicos de infecção aguda: febre, dor de garganta mais intensa, inflamação dos gânglios linfáticos, etc.


Tratamento
O tratamento da faringite consiste, por um lado, no abrandamento dos sintomas e, por outro, quando possível, no combate a causa da infecção.
Faringite aguda. Entre as principais medidas terapêuticas, incluem-se algumas destinadas a aliviar os sintomas. Para isso, o médico Costuma indicar medicamentos antipiréticos e anti-inflamatórios, gargarejos com efeito analgésicos e anti-séptico, aplicação de compressas húmidas e quentes no pescoço, uma dieta baseada em alimentos leves e líquidos com abundância (que não devem estar nem muito frios, nem muito quentes), bem como o cuidado com factores irritantes (sobretudo a abstinência de tabaco e bebidas alcoólicas).
Em caso de faringite crónica, o tratamento baseia-se em combater a causa de predisposição a doença, consistindo igualmente na indicação das medidas mais adequadas para atenuar os sintomas da doença e, se for realmente necessário, ensinar ao paciente a maneira mais correcta para extrair as crostas que eventualmente se possam formar sobre a mucosa faríngea.

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