Os Vírus não têm qualquer actividade metabólica quando fora da célula hospedeira: não conseguem captar nutrientes, nem utilizar energia ou realizar qualquer actividade biossintética. Obviamente reproduzem-se, mas diferentemente das células, que crescem, duplicam o seu conteúdo para se dividirem em duas células filhas, estes replicam-se através de uma estratégia completamente diferente: invadem células, o que causa a dissociação dos componentes da partícula viral; componentes esses interagem com o aparato metabólico da célula hospedeira, subvertendo o metabolismo celular para a produção de mais vírus.
Há um grande debate na comunidade científica, sobre se os vírus devem ser considerados seres vivos ou não, esse debate é um resultado de diferentes percepções sobre o que vem a ser vida, ou em outras palavras, a definição de vida. Aqueles que defendem a ideia que os vírus não são vivos, argumentam que organismos vivos devem possuir características como a habilidade de importar nutrientes e energia do ambiente, devem ter metabolismo (um conjunto de reações químicas altamente inter-relacionadas através das quais os seres vivos constroem e mantêm os seus corpos, crescem e concretizam muitas outras tarefas, como locomoção, reprodução, etc.); organismos vivos também fazem parte de uma linhagem contínua, sendo necessariamente originados de seres semelhantes e, através da reprodução, gerar outros seres semelhantes (descendência ou prole), etc. Os vírus preenchem alguns desses critérios: são parte de linhagens contínuas, reproduzem-se e evoluem em resposta ao ambiente, através de variabilidade e selecção, como qualquer ser vivo. Porém, não têm metabolismo próprio e por isso, deveriam ser considerados "partículas infecciosas" em vez de seres vivos propriamente ditos.
Muitos porém, não concordam com essa perspectiva e argumentam que uma vez que os vírus são capazes de reproduzir-se, são organismos vivos; estes dependem do mecanismo metabólico da célula hospedeira, mas até aí todos os seres vivos dependem de interacções com outros seres vivos. Outros ainda levam em consideração a presença massiva de vírus em todos os reinos do mundo natural, a sua origem (aparentemente tão antiga como a própria vida), a sua importância na história natural de todos os outros organismos, etc. Conforme já mencionado, diferentes conceitos a respeito do que vem a ser vida formam o cerne dessa discussão.
Há um grande debate na comunidade científica, sobre se os vírus devem ser considerados seres vivos ou não, esse debate é um resultado de diferentes percepções sobre o que vem a ser vida, ou em outras palavras, a definição de vida. Aqueles que defendem a ideia que os vírus não são vivos, argumentam que organismos vivos devem possuir características como a habilidade de importar nutrientes e energia do ambiente, devem ter metabolismo (um conjunto de reações químicas altamente inter-relacionadas através das quais os seres vivos constroem e mantêm os seus corpos, crescem e concretizam muitas outras tarefas, como locomoção, reprodução, etc.); organismos vivos também fazem parte de uma linhagem contínua, sendo necessariamente originados de seres semelhantes e, através da reprodução, gerar outros seres semelhantes (descendência ou prole), etc. Os vírus preenchem alguns desses critérios: são parte de linhagens contínuas, reproduzem-se e evoluem em resposta ao ambiente, através de variabilidade e selecção, como qualquer ser vivo. Porém, não têm metabolismo próprio e por isso, deveriam ser considerados "partículas infecciosas" em vez de seres vivos propriamente ditos.
Muitos porém, não concordam com essa perspectiva e argumentam que uma vez que os vírus são capazes de reproduzir-se, são organismos vivos; estes dependem do mecanismo metabólico da célula hospedeira, mas até aí todos os seres vivos dependem de interacções com outros seres vivos. Outros ainda levam em consideração a presença massiva de vírus em todos os reinos do mundo natural, a sua origem (aparentemente tão antiga como a própria vida), a sua importância na história natural de todos os outros organismos, etc. Conforme já mencionado, diferentes conceitos a respeito do que vem a ser vida formam o cerne dessa discussão.