Vírus é uma partícula, basicamente protéica que pode infectar organismos vivos. Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios e isto significa que eles reproduzem-se somente pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular...

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sábado, 16 de janeiro de 2010

Paraparesia Espástica Tropical.


A Paraparesia Espástica Tropical é uma afecção neurológica associada à infecção pelo vírus HTLV-1. A sua incidência, ao longo da vida, é de 1 a 2% nos portadores deste vírus. Caracteriza-se pela desmielinização de neurônios motores periféricos na medula espinhal, o que leva a uma variedade de sintomas, incluindo alterações na marcha, espasticidade, fraqueza muscular nos membros inferiores, dor lombar, incontinência urinária, impotência e, raramente, ataxia. Mielopatia associada ao HTLV-I / paraparesia espástica tropical (MAH/PET), tem sido descrita em quase todas as regiões do Brasil.Os autores apresentam oito casos clinicamente definidos como MAH/PET, os primeiros relatados no Estado de Sergipe .Todos foram positivos para HTLV-I, através do método ELISA, realizado duas vezes; em apenas dois casos foi possível a confirmação por Western Blot. De acordo com protocolo de investigação clínico-laboratorial, todos os pacientes apresentaram acometimento do tracto piramidal, com mínimo comprometimeto da sensibilidade e alterações esfincterianas. Os autores chamam a atenção para a endemicidade do HTLV-I no Estado, cuja prevalência entre doadores de sangue é significativa (0,43%). Em geral o curso de instalação é lentamente progressivo, iniciando-se com alterações na marcha e passando para espasticidade e fraqueza muscular. Clinicamente diferencia-se da esclerose múltipla por apresentar, geralmente, curso lento, ausência de surtos e remissões e desmielinização de neurônios periféricos ao invés de neurônios centrais. Os critérios diagnósticos foram propostos pela OMS e têm sido usado como guia na definição clínica e laboratorial . tais como LCR, estudo de potenciais evocados somatossentivos e ressonância nuclear magnética, têm sido utilizados para confirmação e diagnóstico diferencial da PET/MAH. Do ponto de vista neuropatológico, a PET/MAH apresenta lesões inflamatórias e desmielinizantes centradas principalmente na medula torácica baixa.As hipóteses fisiopagênicas atuais apontam para mecanismos imunológicos, de onde tentativas terapêuticas pertinentes advêm.

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