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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Hipertensão pulmonar.



A hipertensão pulmonar ocorre quando a pressão arterial é anormalmente alta nas artérias pulmonares (pequena circulação) ou na irrigação vascular dos pulmões. Dependendo do caso, poderá provocar uma marcada diminuição da tolerância ao exercício e falhas do coração. Esta hipertensão é independente da forma mais comum (chamada, simplesmente, hipertensão arterial - e que dever-se-ia chamar, com maior propriedade, "hipertensão sistémica"), detectada no consultório médico, onde é medida apenas a pressão nas artérias que participam da grande circulação. O ventrículo direito do coração tem de fazer um esforço adicional para conseguir bombear o sangue até aos pulmões, onde captará o oxigénio através das hemácias.
A hipertensão pulmonar pode ser primária ou secundária. É secundária quando deriva de enfisema pulmonar ou doença cardíaca congénita. É considerada primária, quando não se consegue encontrar causa para o distúrbio. Foi identificada pela primeira vez por Ernst von Romberg in 1891.
Sintomas
A dispneia é o principal sintoma da hipertensão pulmonar, ocorrendo, a princípio, com esforço, mais adiante, em repouso. A dor torácica subesternal também é comum, afectando 25 a 50% dos pacientes. Os outros sinais e sintomas incluem:
• Encurtamento gradual da respiração que pode piorar com exercícios.
• Dor ou desconforto torácico.
• Fadiga.
• Inchaço nas pernas.
• Tosse persistente.
• Palpitações (sensação do batimento forte ou anormal do coração).
• Cianose (tom azulado da pele, principalmente nas mãos, pés e face).
• Tontura
• Desmaio (síncope)

Tratamento
A única cura para a hipertensão pulmonar primária é o transplante pulmonar para ambos os pulmões, sendo, às vezes, também necessário o transplante de coração.
Medicamentos podem ser utilizados para a melhora dos sintomas e prolongamento da vida, mas não curam a doença. Devemos lembrar que os transplantes são cirurgias grandes e envolvem riscos significativos, como sangramento, infecções, e até mesmo, o óbito do paciente.
Além disso, o fenómeno de rejeição ao órgão transplantado é elevado, podendo chegar até 50% dos pacientes dentro de dois a três anos após o transplante. Após a realização do transplante, o uso de medicações para prevenir a rejeição é obrigatório por toda a vida, o que pode ocasionar diversos efeitos colaterais. Para o alívio dos sintomas, o oxigénio suplementar é a medida mais importante e quase sempre faz parte do arsenal do tratamento. Além disso, os vasodilatadores - medicações que dilatam os vasos para facilitar a passagem do sangue - podem, em um terço dos casos, auxiliar no tratamento. Várias medicações estão em fase de teste para ver se podem ajudar no tratamento e há outras já em uso na hipertensão pulmonar. Os anticoagulantes (medicações que combatem a coagulação do sangue) também têm sido empregados no tratamento, visto que eles parecem prolongar a vida dos pacientes. Além disso, eles evitam os casos de trombose nestes vasos pulmonares alterados. A hipertensão pulmonar primária é uma doença com mau prognóstico.

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